sábado, 28 de novembro de 2009


"Os amores da vida são fundados num quiproquó, tanto quanto os amores terapêuticos.
Quando nos apaixonamos por alguém, a coisa funciona assim: nós lhe atribuímos qualidades, dons e aptidões que ele ou ela, eventualmente, não tem; em suma, idealizamos nosso objeto de amor. E não é por generosidade; é porque queremos e esperamos ser amados por alguém cujo amor por nós valeria como lisonja. Ou seja, idealizamos nosso objeto de amor para verificar que somos amáveis aos olhos de nossos próprios ideais"
- Contardo Calligaris, em Cartas a um Jovem Terapeuta"...
Independente de amar ou estar apaixonada, o importante mesmo é estar feliz e se estou com alguém ou sem um alguém, a minha felicidade continua em mim e eu continuo nela e nesta sintonia que pretendo continuar a minha vida....
Amo viver...
Amo minha vida...
Amo minha família...
Amo meus amigos....
Amo...assim...Amo....
Taina Oliveira

terça-feira, 17 de novembro de 2009

QUERENDO ESCREVER ALGO...

Ainnnnn...quanto tempo não escrevo nadaaaa...
Tenho muito pra contar, mas estou sem tempo...
Só para constar ....

Como diz um querido amigo...
Beijo para quem é de Beijo...
Abraço para quem é de Abraço...

Tai :)

domingo, 1 de novembro de 2009

Inebriada por um momento!!!!

Por algum momento de minha vida (louca vida), me permiti ser um anjo, não pelo significado denotativo da palavra e do ser, mas pelo simples fato de possuir asas...
Quando nos permitimos e qualquer que seja a permissão, nos empolgamos a tal ponto que sentimos medo, medo de errar, medo de se decepcionar, medo de não conseguir atingir o objetivo, sem até mesmo saber qual será o "tal objetivo" e isso causa um tremor interno e uma sensação de êxtase que não somos capazes de controlar e na verdade não queremos controlar, pois se assim o fizer não estaremos nos permitindo...
Sei que criamos fantasias, ilusões e histórias de contos de fadas, mas é para isso que existe o momento de levitação do ser...
Quero deixar claro que sou um dos seres mais "pé no chão" que conheço e tenho total conhecimento da real situação, não quero fazer apologia a paixão desenfreada...Sei o que pode e o que não pode fazer parte de minha vida e isso chama-se o ser "consciente" e como é chato ter alguns conhecimentos, pois você sabe o quão errado está sendo em dados momentos e o dever te faz esquecer de ser anjo e fincar os pés no chão como raiz...é o que também podemos chamar do "ser adulto", outra coisa muito chata, mas ao mesmo tempo prazerosa.
Mas dia 01/11/09, me permiti ser um anjo, fazer coisas inusitadas, não me preocupar com o dia de amanhã, sorri das coisas mais bobas, sentir e não pensar, sim, pois se por algum momento eu me tornasse a pessoa que realmente sou, estragaria o meu momento..sem pensamentos, as coisas ficam bem mais fáceis (pelo menos no momento)...
Sei, sei...amigassss e amigossss....amanhã é outro dia e voltarei a por os pés no chão e me tornar o ser consciente, mais hoje não, hoje quero ser um anjo, quero continuar voando, sorrindo com o nada e recordando...
Quero continnuar sentindo esta sensação inebriante...
As pessoas que contribuíram com esta pequena permissão, são deveras importantes, mas esta sensação tem a ver com o meu ser e o quanto EU posso me fazer feliz...

Iarlis...amigo que amoooo...não mais me sabotarei....rsrsrs..adorei sua colocação...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Amizade


A amizade é um amor que nunca morre.

(Mário Quintana)


Feliz e motivada a seguir...


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Que sentimento?


Hoje foi um dia que podemos chamar de produtivo e interessante...

Um amiga me ligou para contar uma história, ela começa a ligação dizendo, um amigo me disse ontem que eu deveria ser menos certinha, que deveria fazer algo que nunca faria e imaginei o que eu poderia fazer, disse que lembrou de mim e que queria me contar algo e que o que neste momento ela não faria seria uma declaração, mas não seria uma negação implacável a um declaração de amor, ela simplesmente não faria a "tal declaração"...

Ficamos durante todo o dia naquela conversa e ela deu início e antes que os revele, deixo claro a autorização prévia da amiga que aqui chamarei de Sofia e que em alguns momentos nossas falas se confundem, nos perdoem por isso.

Há algum tempo conheci alguém que no primeiro momento tive a nítida certeza, terei problemas e a medida que o tempo passou esta certeza foi ficando cada vez mais incerta e nos tornamos o que aqui chamam de amigos, não sei quando de fato começou, se lá no primeiro contato de tantas certezas improváveis ou em algum dia no decorrer de todos os demais contatos...A cada dia um sentimento inexplicável crescia sem qualquer explicação aparente e em um dado momento tomou forma, não sabemos se era paixão, amor, amizade, carinho ou algo sem denominação para nosso limitado entendimento.

Em um dado momento de nossa conversa ela fica lindamente emocionada ao relembrar o momento de seu primeiro encontro, do primeiro toque, do primeiro beijo naquele que já tinha denominado como ser mágico, foi capaz neste momento de relatar cada detalhe daquele momento, o frio que fazia, a ausência de estrelas no céu, poucas pessoas que passavam na rua, a árvore que foi a platéia daquele acontecimento, claro que fora todo o romantismo da cena criada por minha cara Sofia, estava em São Paulo e existiam os prédios, carros estacionados, mas ao viver aquele momento tão seu, ela congelou a imagem que escolhera para ser a que eternamente lembraria para sua histórias, ela lembra que este foi um dos melhores dias vividos em 2008 e é tão certo que consegue contar mil vezes a mesma história com os mesmos detalhes...

Eu me empolguei com a sua história e ela continuou, naquele momento eu acredito ter tido a manisfestação do meu ID, o que Freud explica como sendo a manifestação impulsiva o fazer para depois pensar e que pena que não permaneceu assim até o final daquela noite, tinha que manisfestar o EGO, que me trouxe a razão e me pergunto para quê precisaria da razão naquele momento com todos os mecanismos de defesa.

O tempo passou, os dias seguiram e hoje 10 meses passados desde este encontro que não mais repetiu, passou por alegrias, tristezas, conquistas e aquele sentimento, aquele alguém ficou ali guardado no pensamento, na cena congelada, no sentimento, no coração e em seus sonhos, a questionei várias vezes, qual o motivo de nunca ter o procurado novamente e dito o que sentia, ela disse que não era necessário, tinha a certeza que ele sempre soube que sentia algo por ele e nunca manifestou nenhum interesse a não ser a amizade e não sabia explicar, mas aprendeu a respeitar aquele silêncio de sentimento que sempre o acompanhava, sentia algo por ele mas não sabia exatamente e ainda não sabe, pois paixão pela explicação da palavra e do sentir pelos grandes poetas não é, amor também não, o amor é uma complenitude, apesar de ter ouvido hoje em uma música cantada por Rita Lee, AMOR É UM...se assim for, acreditamos em uma longa discussão que seria amor, amor é uma doação, um querer de felicidade ao ser amado que independe da presença, mas se assim for é muita dor e acreditamos que amor traz a felicidade, falamos...falamos...e nada concluímos...Sente-se algo, neste momento do papo, não sabemos ainda como definir.

O tempo passa e como passa e quando nada é feito, as coisas perdem a cor e o sabor.

Quando o indivíduo não se posiciona a vida impulssiona uma decisão e foi isso que aconteceu e o contato que ainda existia, não existe mais.

Algumas lágrimas caíram, mas o tempo é o melhor remédio e embora isso seja um clichê também é uma verdade...

Não entendi o pedido de postar aqui no meu blog, mas seria algo que ela nunca faria e como amigo é para essas coisas não pude negar e tentei relatar da forma que me foi passada.

Tentamos ainda entender durante a conversa o que de fato ela sentia pelo "mocinho" e as palavras dela foram:

"Não saberia denominar o que sinto por ele, apenas com uma palavra paixão, amor, até por que não acredito que sejam estes os sentimentos. Sinto algo maior que por mais que tente não consigo mensurar, algo semelhante a borboletas na barriga, a presença do sorriso constante quando ouço a sua voz, tremor quando o encontro, felicidade quando vejo uma foto ou sei algo novo de sua vida mesmo quando não procuro por isso.
Hoje viro esta página de minha vida, história, livro, denomine como quiser amiga"

Talvez um dia este alguém volte a aparecer em alguma linha das páginas que seguem ou até mesmo ganhe páginas e até capítulos, mais hoje Sofia resolve retomar sua vida e mais uma vez reescrever a sua própria história.


Acabamos a ligação e acredito que ela estava mais aliviada e feliz, como uma grande amiga que sou relatei tudo ou quase tudo que me pediu.

Amiga estou com você hoje e sempre, acredite a felicidade se completa quando conseguimos nos encontrar em nós mesmas.


Amo-te!!!




domingo, 11 de outubro de 2009

Neuras...

Hoje é um dia que muitos sentimentos se misturam e nada faz sentido.
Acabei de fazer um texto gigante e perdi.
Concluo que hoje não é dia de escrever algo.
Queria apenas dizer que volto a escrever depois de muito tempo, nem sei mensurar a quantidade de dias, pois não me recordo a última vez que fiz isso.
A não ser os milhares de e-mails do trabalho que não contam neste momento.
Escrever como antes...é como voltar a viver.
Hoje comecei a leitura de um novo livro...depois de algum tempo e também não sei quanto...
Estou tentando refazer alguns pontos, ou melhor, ligar os pontos, antes que eles se percam e nem eu mesma os consiga encontrar...